quinta-feira, dezembro 11, 2003

Depois de mais um silêncio (desculpem-me, a sério…), regresso com a Arte de Bem Escrever. Podia ter sido eu a inventar isto, mas já cheguei tarde… Levem a sério as dicas e… ponham-nas em prática!


1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, tá fixe?

9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa m****.

10. Nunca generalize: generalizar, é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação correctamente o ponto e a vírgula especialmente será que já ninguém sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!

25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida, e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúaa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai deixando seu texto pobre - causando ambiguidade - e esquisito, ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.

29. Outra barbaridade que você deve evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carago!



Duende

quarta-feira, dezembro 03, 2003

A CHEGADA DO MARICAS AO CÉU.

Um maricão, que tanto havia dado na vida, um dia vê-se diante de São Pedro, que lhe disse em tom paternal:

"Querido filho, para entrar no paraíso terás que responder uma pergunta minha, para a qual ainda não estás preparado. Volta à terra, toma uma destas pastilhas e vem a mim!"

O maricas toma a droga e em alguns minutos tem uma baita de uma diarreia por 10 minutos seguidos. Pálido, após a cagada, o maricas reencontra o santo, que lhe dá outra pílula e o manda tomar como a primeira. O efeito é imediato e terrível, faz o maricas cagar ininterruptamente por 3 longas horas.

No reencontro, o santo diz que o maricas, embora extenuado e desidratado, ainda não está preparado e dá-lhe outra pílula. Foi um horror, um efeito bestial que dá ao maricas uma megacagada de 12 horas ininterruptas, com direito a fissuras, hemorróidas, etc.

Agora reduzido a uma larva humana, retorna ao santo que o aprova balançando a cabeça:

"Agora sim estás preparado para responder minha pergunta. Entendeu agora, meu filho, para que serve o cu??”

Quis partilhar este momento com vocês, que levanta mais uma questão acerca da funcionalidade das coisas...

Duende