Depois de ler o último post do katraponga, cujo blog admiro, não resisti a imitá-lo. Era mais forte que eu…
"Entre o sono e o sonho,
Entre mim e o que em mim
É o quem me suponho,
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Dispersas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito,
À casa que hoje sou.
Passa, se me medito,
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre,
No que me liga a mim,
Dorme onde o rio corre,
Esse rio sem fim"
Fernando Pessoa
Um grande beijo ao meu cariño, é para ele este poema
Duende
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